Não quero ter a terrível limitação de quem vive apenas do que é passível de fazer sentido. Eu não: quero uma verdade inventada.
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domingo, 29 de agosto de 2010

Pra você.

Definitivamente todos os meus textos são pra você, salvo raras excessões. Na verdade nem penso nisso, acontece automaticamente, parece que quando coisas relacionadas a você acontecem eu fico tão perdida, tão confusa, que tenho que escrever pra ver se alguma solução aparece, pra ver se eu me acho, porque nada me faz sentir tão segura nesses momentos do que escrever, parece que é a única coisa que eu realmente consigo fazer no momento. Não gosto de me ver insegura, não gosto de me sentir deslocada. Quando você fala algumas coisas, parece que eu não to no meu contexto, parece que eu to fora das minhas reais concepções e é isso que me deixa louca. Eu fico pensando que não dá mais, que o fim é o fim mesmo. Aí você vem e mostra que todo fim é um recomeço, uma nova fase. Eu até sou 'uma mulher de fases', mas isso é fase demais pra minha mente conseguir assimilar. No campo metafórico, eu posso dizer que to num labirinto agora. Com medo de seguir um caminho e me perder mais ainda, de voltar o caminho e não adiantar, de ficar ali pensando e começar a enlouquecer sem achar uma saída. É muito louco o rumo que as coisas tomam, as voltas que a vida dá. Às vezes queria que o mundo não girasse, às vezes queria que ele girasse a 200km/h pra ver se com essa velocidade eu esquecia você. Eu nem sei onde você tá agora, mas eu to aqui, falando e pensando nisso, tá vendo como eu sou.. Na verdade eu vou parar de escrever, chega, até porque acho que já sei onde você tá, bem guardadinho, num lugarzinho que você entrou há um tempo atrás e acho que não quer mais sair.

Thay Meyohas.