Não quero ter a terrível limitação de quem vive apenas do que é passível de fazer sentido. Eu não: quero uma verdade inventada.
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sábado, 28 de novembro de 2009

Passado, presente e futuro.

Vivemos tentando descobrir o certo, porém, há anos já haviam descoberto verdades falsas e mentiras corretas. Continuamos tentando provar o improvável e tentando chegar perto de descobrir como o mundo foi criado com seus mínimos detalhes, o que é inútil. Afinal, o que faremos com esse conhecimento após descoberto? Criaremos um novo mundo? Ah é, esse outro serviria pra depositar todo lixo que produzimos aqui, toda a poluição talvez pudesse ser jogada pra lá, ou talvez lá seria um mundo teste, para testar bombas de alta destruição, ou para testar as consequências do uso de tanta energia e de tanta poluição.. Fazemos tudo errado sempre, não pensamos nunca que o futuro também nos pertence e que somos todos parte de uma mesma humanidade. Talvez falte esse sentimento de que o mundo não é de cada um, mas sim dessa enorme massa que cansou do dicurso utópico de um mundo melhor e quer apenas soluções para os problemas já criados por nós mesmos, visando assim evitar as catástrofes que temos como consequência de alguns muitos atos! Estou indo durmir pois amanhã me deparo com uma prova possivelmente difícil que eu nem sei se será a razão do meu futuro bem sucedido, que eu nem sei se chegarei a terminar meus longos 5 anos de curso! Afinal, a violência só aumenta, o mundo continua se modificando e nos assuntando e se os Incas acertarem novamente, 2012 tá perto..

Thay.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Te mando beijos.



Quem nunca se arrependeu de ter feito uma merda, atire a primeira pedra! Ok, eu ao menos tentei consertar, não necessariamente da melhor maneira possível -até me critico por isso- mas tentei e acabou!
Mas que mania chata de querer jogar na minha cara as coisas que eu prometi e acabei não fazendo. Porra, se eu eu não fiz, ÓBVIO que não foi por querer. Foi porque alguma coisa me impediu e é isso que você não entende! Me colocando no seu lugar, também ficaria triste, aliás, não preciso disso. Basta saber o que eu sinto que já chega bem perto da sua situação. Me sinto incapaz e não escondi isso em nenhum momento. Até porque, bem ou mal, eu teria que escolher um caminho e acabaria perdendo independente da minha escolha.
Agora, de que adianta saber meus planos, meus pensamentos se a merda já foi feita? Deixa o tempo decidir por nós, por favor. Quando vier falar isso comigo e eu acabar fugindo do assunto, não se assuste. Vou fugir até quando eu achar necessário evitar falar disso e não quero mais saber que tudo poderia ter sido diferente e talvez, hoje, não estaria escrevendo tudo isso.

Lu.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

A palavra é o meu meio de comunicação. Eu só poderia amá-la. Eu jogo com elas como se lançam dados: acaso e fatalidade. A palavra é tão forte que atravessa a barreira do som. Cada palavra é uma idéia. Cada palavra materializa o espírito. Quanto mais palavras eu conheço, mais sou capaz de pensar o meu sentimento.

Sempre quis atingir através da palavra alguma coisa que fosse ao mesmo tempo sem moeda e que fosse e transmitisse tranqüilidade ou simplesmente a verdade mais profunda existente no ser humano e nas coisas. Cada vez mais eu escrevo com menos palavras. Meu livro melhor acontecerá quando eu de todo não escrever. Eu tenho uma falta de assunto essencial.

Sinto que sou muito mais completa quando não entendo. Não entender, do modo como falo, é um dom. Não entender, mas não como um simples de espírito. O bom é ser inteligente e não entender. É uma benção estranha, como ter loucura sem ser doida. É um desinteresse manso, é uma doçura de burrice. Só que de vez em quando vem a inquietação: quero entender um pouco. Não demais: mas pelo menos entender que não entendo.


Clarice Lispector.



"Eu escrevo sem esperança de que o que eu escrevo altere qualquer coisa. Não altera em nada... Porque no fundo a gente não está querendo alterar as coisas. A gente está querendo desabrochar de um modo ou de outro..."

Clarice Lispector