Não quero ter a terrível limitação de quem vive apenas do que é passível de fazer sentido. Eu não: quero uma verdade inventada.
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quarta-feira, 27 de janeiro de 2010


"Vi meus olhos refletidos pelos seus
E as imagens de um futuro que já aconteceu"

É muito engraçado como as coisas acontecem, da maneira que acontecem, da intensidade. Não quero me gabar, mas sou muito assim, quando coloco alguma coisa na minha cabeça, vou até o fim. Tudo bem que ultimamente eu tenho me entregado mais e escutado menos o meu coração, mas não é que no final das contas aconteceu tudo o que já era "pré-visto" por mim?
Eu penso que se eu tivesse corrido atrás, tudo teria acontecido antes, mas provavelmente rolaria aquela bad trip broxante. Depois disso, desse acidente totalmente (não)planejado, me deu uma idéia muito boa.
Faz bem começar o ano com uma meta, um plano, e graças a isso, hoje sigo o plano de não fazer planos. Afinal, a graça é o futuro vir de surpresa, te pegar sem pensar e fazer você aproveitar ao máximo cada experiência.
Eu quero viver, dançar, me divertir. A vida é muito curta e não quero perder o precioso tempo tentando adivinhar o que vai ser de mim no próximo minuto. Quero acordar sendo única, todos os dias. Hoje acordei diferente de ontem, amanhã, mês passado ou século que vem. E mesmo que esse dia seja maravilhoso, não quero por todos os anos da minha vida. Quero ser a mais inconstante possível, mesmo que isso irrite até a mim. Quero apertar suas orelhas, beber tequila e rir da vida. Quero me arrepender, chorar, arrancar meus cabelos e saber medir minhas atitudes. Quero assistir coisas fúteis na televisão, ler livros fomosos e não ter vergonha de nada. Eu quero ser TUDO, menos normal.

Lu.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Último Romance.

Eu encontrei-a quando não quis mais procurar o meu amor. E o quanto levou foi pra eu merecer, antes um mês e eu já não sei, e até quem me vê lendo jornal na fila do pão sabe que eu te encontrei.
E ninguém dirá que é tarde demais, que é tão diferente assim. Do nosso amor, a gente é quem sabe, pequena. Ah! vai, me diz o que é o sufoco que eu te mostro alguém afim de te acompanhar. E se o caso for de ir a praia, eu levo essa casa numa sacola.
Eu encontrei-a e quis duvidar, tanto clichê. Deve não ser. Você me falou pra eu não me preocupar, ter fé e ver coragem no amor. E só de te ver, eu penso em trocar a minha tv num jeito de te levar a qualquer lugar que você queira. E ir onde o vento for. Que pra nós dois, sair de casa já é se aventurar.
Ah! vai, me diz o que é o sossego que eu te mostro alguém afim de te acompanhar. E se o tempo for te levar, eu sigo essa hora, eu pego carona pra te acompanhar.

Lu.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Um nó.

Sabe aquele famoso ditado 'Deus é pai, não é padrasto' ? Pois então, é exatamente isso!

Eu penso muito em escrever um livro contando como as coisas acontecem rápido na minha vida e como sou altamente instável e dramática. Teriam vários títulos: Um amor em minha vida, Um garoto questionável, Meu mais novo antigo amor, Meu amor eterno, O fim da interminável história, Mais um dia com o tal, Um cafajeste em minha vida, Um grande babaca, Minha grande piada.. dentre outros que ainda estou formulando, mas são muitas as opções para as tantas fases e capítulos deste interminável livro. E se fosse um filme? Ah, aí eu poderia chamar de 'Como perder um homem em 10 dias', 'O amor é cego', 'Como se fosse a primeira vez', 'O amor não tira férias'.. E se fosse uma música? Bem.. 'nossa história vai virar cinema', 'antes era garotinha apaixonada', 'mas a vida coloca sempre tudo no lugar', 'tudo pode ser só basta acreditar', 'vem meu cachorrinho a sua dona tá chamando'..

Tá vendo, antes ainda ficava filosofando textos, dramatizando alguns, querendo mostrar que a minha alma também sofria a perda daquele amor, mas as coisas estão tão banalizadas hoje em dia, que nem mais o meu amor dramático é mais tão cheio de choros e suspiros assim! Mas não, não to reclamando não, Deus! Como já disse, Deus foi muito bom comigo me pregando essa peça e me dando novos rumos.


Thay.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Renda-se, como eu me rendi. Mergulhe no que você não conhece, como eu mergulhei. Não se preocupe em entender, viver ultrapassa qualquer entendimento.

Clarice Lispector.

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Eles, estão surdos!

Outro dia, um cabeludo falou:
"Não importam os motivos da guerra
A paz ainda é mais importante."
Esta frase vive nos cabelos encaracolados
Das cucas maravilhosas,
Mas se perdeu no labirinto
Dos pensamentos poluídos pela falta de amor.
Muita gente não ouviu,
Porque não quis ouvir.
Eles, estão surdos!