Não quero ter a terrível limitação de quem vive apenas do que é passível de fazer sentido. Eu não: quero uma verdade inventada.
RSS

domingo, 31 de maio de 2009

Resolvi sair vivendo.




Já fazia tempo que me via 'presa' a uma mesma pessoa, não por estar namorando, mas por este mesmo alguém habitar meus pensamentos mesmo quando eu trancava a porta. Agora eu resolvi dar um novo rumo pra minha vida. Andava meio desanimada, tristinha, sensível e sentimental demais, mas essa fase passou. Ontem saí com as minhas amigas e vi que a melhor coisa da vida é a amizade. Devo a elas essa minha motivação toda de mudar, de deixar o passado tornar-se, finalmente, passado. Luisa Haddad e Tayana Raposo, são vocês duas que tão me ensinando a aproveitar cada minutinho e me fazendo ver que o bom da vida é dar boas risadas, falar besteira, esquecer que tem gente te olhando e fazer mesmo aquilo que sentir vontade. Esses momentos fazem sim a grande diferença, nunca me diverti tanto! Apesar dessa felicidade ter também outro motivo... Mas isso eu não me sinto a vontade de contar aqui e agora, talvez com o tempo as palavras se encaixem melhor e um texto apareça por aqui sobre este assunto... Mas ainda é recente demais. Meu objetivo agora é ver que a minha felicidade depende só de mim, só dessas pequenas grandes coisas da vida. Saber que alguém que não gostava de você, te conheceu melhor e agora te elogia, te admira, gosta de você, já é a resposta de que o problema nem sempre está em você e sim nos outros. Minha vida agora visa outros horizontes! Quero navegar em outros mares e ter novos motivos pra sorrir. Brigada por serem tão especiais, meninas.

" Hoje a felicidade bate em minha porta (...) 
Hoje é o dia perfeito pra fazer tudo direito (...)
Tem que ser agora pra recomeçar. " 
Falamansa.


Thay.

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Minha garganta agora é vácuo.



Há muito tempo vinha deixando palavras aprisionadas em minha garganta, mas hoje elas resolveram apelar para a liberdade de expressão, fizeram uma rebelião! Comecei a perceber o motivo da mesma, era a individualidade alheia de alguns. Pobres esses que fazem uso desta... Pena, desprezo, acho que é mais ou menos isso que sentimos, nós, vítimas dessa individualidade alheia. Tenho certeza que eles receberão o troco desta conta enorme que deixaram no nosso coração, partido. Sim, fomos bobas, ou talvez, sonhadoras e apaixonadas demais a ponto de fantasiar qualquer palavra simples vinda de vocês. Pensam mesmo só em si, capazes de fingir nunca terem sentido nada ali dentro. Capazes de inventar mentiras. Inconsequentes. Minha garganta começa a esvaziar... Páro e pergunto-me:  onde foi parar toda palavra de honra dos homens? É, sinto que o sentimentalismo feminino permanece, mas as características mais admiráveis de um homem, desapareceram. Ou será que nunca existiram? Considero mais provável a segunda opção, que tenhamos visto algo que não existia. Afinal, contradizendo a idéia de que o amor é cego, para mim, o amor nos faz ver até demais! 

Thay.

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Acordo de um antigo sonho.



É, acordei. Me deparei com a sensaçao de finalidade. Algo que realmente me permitia acreditar no verde esperança, tinha de fato acabado. Foi assim: sonhei com um menino que fazia minha vida valer a pena, que pela primeira vez eu conseguia ver o rosto, sentir o abraço melhor do mundo e o beijo, até então, mais envolvente. Tinha todas as qualidades e defeitos que eu buscava numa pessoa. Era romântico, não maravilhosamente bonito, mas também não era feio. Tinha olhos cor de mel, era do meu tamanho e nada forte. Eu não disse que era atraente, mas sim que me fazia crer no amor, no durar para sempre, no amor companheiro de vovó e vovô. Ele me surpreendia no melhor sentido da palavra, me cobria de carinhos e proteção, não me deixava sozinha um instante.. pra infelicidade das minhas amigas. Porém, elas sabiam do meu sentimento e sempre apoiaram aquele relacionamento. Alguns anos passaram, muitas coisas aconteceram e muitas mesmo! A história foi longa, repleta de altos e baixos, mas aquele verde me acompanhava sempre. Meu coração nunca ficou vazio. Não disse que era de um só, apenas nunca sentiu-se só. Várias vezes disse que seria a última. Muitas pessoas já não viam validez na minha fala, mas continuava dizendo aquilo, apesar do meu coração ter certeza, também, que era inválido o que eu dizia. Nesses últimos meses, meu coração começara a concordar com a minha fala. E foi novamente surpreendido! Mas, dias depois, algo como 3 dias depois, o verde que já era claro, ficou branco, da cor do papel. Aquelas palavras que ouvi da boca daquele que habitou meus sonhos, e que fez minha vida parecer um, chocaram-me, irritaram-me. Meu coração ainda não sabe se ele apenas foi fazer uma viagem longa, de talvez uma década, ou se ele foi exilado de lá. E foi assim que eu acordei desse sonho. Até que durmi demais, cerca de 4 anos! Mas, finalmente acordei a tempo de ter meu coração habitado por outro alguém. E talvez outro sonho comece, então.

Thay.

terça-feira, 26 de maio de 2009

The Great Pretender.


A péssima sensação de acordar ao som de Queen - numa altura absurdamente alta -, me fez semicerrar os olhos, ainda turvos, em busca de uma noção da hora de acordo com a claridade na janela. Percebi que já era tarde o suficiente para ser permitido, pelas normas do meu prédio, um volume anormal.
Confesso que Freddie Mercury nunca foi do meu agrado, mas a combinação de ritmo e backing vocal em The Great Pretender me fez, de alguma forma, vasculhar minha mente - na qual achei um livro perdido em meio a tantos pensamentos. O som fez com que esse livro se abrisse aos poucos. Imediatamente senti um cheiro de mofo, e, com medo de abrir os olhos e não conseguir mais voltar ao livro, apalpei tudo a minha volta e conclui que o cheiro era psicológico, por ter, definitivamente, esquecido-o dentro de mim por muito tempo. Até me permiti, por um momento, culpar o tempo por tal esquecimento. A música rolara em sintonia com as cenas que imaginara baseando-me nas palavras lá contidas. Pulei algumas capítulos - no qual seus nomes foram minhas idades - por julgar não muito importantes, talvez por serem os primeiros capítulos. Conforme a melodia, páginas passavam em forma de flash. Tentei lembrar algum motivo para algumas folhas - recentes se comparadas a última vez que acrescentei algo a esse livro - estarem rasgadas, mas aceitei o fato de não serem saudáveis estar alí. Adicionei algumas coisas importantes, causando antítese a história. Fecheio-o ao mesmo tempo em que a música se encerrava. Abri os olhos, sorri para um ponto fixo sem valor, fechei-os. Respirei fundo e voltei a dormir.

Lu.

Cansaço mental.



Não acredito no cansaço mental. Todo corpo, enquanto parte física cansa. Sente necessidade de descanço, de alimento, de algo que recarregue nossas energias. Indica sintomas que transmitem tal fadiga. No entanto, a mente não cansa, ou não deveria. Quando não conscientes, ela continua funcionando (no setor subconsciente), buscando nos manter pensantes até desacordados. Quando durmo, sonho. E quando sonho, penso. Logo que acordo estou leve, quase acredito que o sono é um remédio orgânico e concluo que a mente não cansa. Meu psicológico é confuso, busca sempre respostas para as minhas perguntas atípicas sobre a minha montanha russa cotidiana. E, às vezes, fico cansada de imaginar quanto esforço minha mente deve fazer. Mas ainda assim ela é capaz de formular as frases que escrevo aqui. Considero fantástico todo esse ocorrer e fico ainda mais admirada com a mente humana. Motivo que me faz pensar na psicologia como profissão, mas isso é tema pra um próximo desabafo. Espero que ainda esteja viva quando a tecnologia for de fato capaz de desvendar a mente humana e todos os seus mistérios.

Thay.

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Novo padrão de biblioteca.


Fiquei assustada quando entrei na biblioteca da minha escola - lugar que não frequentava a muitos anos - e a vi tão mudada. Lembrei que ela era mais alegre, com livros não muito novos, mas fáceis de saber que passaram na mão de muitas crianças.
Não sou fanática por leitura, não tenho muitos livros em casa, mas admiro os diferentes e respeito - invejo - os escritores.
Quando eu era menor, gostava de passar o tempo do meu recreio naquela biblioteca. Um dia achei um livro de anedotas fora da prateleira que correspondia à minha série. Li algumas e resolvi demostrar que gostei, ri num tom tão feliz, inocente, mas em menos de um minuto, minha risada foi abafada por um chiado reprovador da sempre mal humorada bibliotecária.
Biblioteca tem que ser um lugar colorido, com mentes focadas em imaginar a vida de cada personagem que moram nas páginas dos livros. Senti uma tristeza ao ver aquelas capas coloridas e com marcas de uso, sendo tampadas por um papel pardo sem expressão. O título, que antes era a chave para despertar a curiosidade, hoje está marcado naquele papel morto por uma letra Time New Roman cor preto. Odeio tudo que seja uniforme.

Lu.

terça-feira, 19 de maio de 2009

Não vale a pena ler.


Novamente estou eu à procura de um psicólogo, e na falta dele abro minha mente confusa por cá mesmo. O real motivo de estar aqui é não sabe porque insistimos em cometer certos erros. Para entender melhor, erro é um vício no processo de formação da vontade, é um noção falsa ou imperfeita de algo ou alguém. Diante disso, já vemos que erro tem a ver com vontade, então cometer erros é algo inevitável, já que o ser humano é regido por vontades. Minha vontade era enorme, vontade de mostrar que quase tudo mudou, a minha vida, minha personalidade, minha forma de pensar, de agir, de sorrir, de lidar com o mundo, e até mesmo o fato de continuar errando tinha mudado. Tinha. Me deparo novamente com o erro, causado pela vontade. Vontade essa que domina o momento e por mais que aquele anjinho esteja no seu ouvido falando "não faça", você vai e faz. Vontade que te impede de dizer um não. Vontade de te faz esquecer da razão. E vontades ultrapassam escolhas. Escolhas todos temos que fazer, e eu fiz a minha, é eu tinha feito. Mas essa tal de vontade é forte sobre mim. Pareço forte, mas há uma enorme sensibilidade aqui dentro. Pareço feliz por mim só, mas essa felicidade sempre depende de um alguém. Pareço lidar facilmente com os desafios, mas só eu sei o nó que fica minha cabeça. Não queria, não devia, não poderia... futuro do pretérito sempre presente, mas a conclusão é sempre no pretério perfeito, fiz. A vontade é minha inimiga, é como o diabinho falando ao pé do ouvido. E depois do erro cometido, ela vai embora e me deixa perdida, sem chão... Penso, repenso, por vezes, choro, reflito e sigo em frente. Agir com a emoção já cansou de dar errado, difícil vai ser me habituar a usar a razão com maior frequência. Mas a vida é isso, te impõe mudanças. E dessa vez, ah.. deixa pra lá, o sempre é o nunca são fortes demais.


Thay.

sábado, 16 de maio de 2009

Ideias a mil.


Numa mente pensante surge a dúvida: será que somos de verdade ou apenas manipulação? De acordo com tantas pesquisas, em ratos e outros animais, penso que se podemos manipulá-los em jaulas e aplicar substâncias sem saber as consequências, talvez uma outra espécie possa estar fazendo isso conosco, por que não? Podemos estar sendo objetos de pesquisas pra uma raça superior a nossa. Achamos que somos tudo, mas se pararmos pra pensar, o tudo pode também ser o nada! Tempos atrás, quando muitos filósofos, cientistas e estudiosos falavam de ir a lua eram vistos como loucos, perseguidos e tudo mais. Hoje já é alcançável. Então porque não sermos só manipulação? Brinquedos de outros seres desconhecidos por nossa espécie? O tempo passa e a humanidade evolui, tecnologicamente e psicologicamente. Talvez esse mundo, isso tudo que passamos, em todas essas gerações, estamos apenas sendo preparados pra conviver com novos e diferentes povos, seres. Já que não vejo outra explicação para essa imensa diversidade de raças, tanto na aparência, na língua e na cultura. ET's, ovnis e outros, para mim não são o 'perigo', mas sim o desconhecido, mostrando aos poucos sua existência. Por que não?

Thay.

1,2 ou 3?


O mal de quase todos nós é que preferimos ser arruinados pelo elogio a ser salvos pela crítica. (Norman Vincent)

Fazer escolhas nunca foi o meu forte. Não gosto de selecionar uma e descartar o resto sem muitos motivos, sem poder voltar atrás. O que me faz ser assim é o medo de errar, desapontar o outro, me preocupar sempre com o que pensam ao meu respeito. Me fazem esquecer das minhas vontades.
Gosto muito de agradar a todos, escolhas, certamente, são um bom método. Por exemplo, o bem e o mal. Todos os dias me deparo com alternativas que mudarão alguma coisa em mim, seja essa mudança negativa ou positiva. Fato que as influências são fortes demais a ponto de mudar tudo, mudar um dia ou uma vida.
O mundo hoje nos julga da seguinte maneira:

1) Menininha estudiosa com os cabelos presos por uma fita rosa chá, tímida nas primeiras trocas de palavras. Aquela que quando chega em casa, fecha todas as janelas e aumenta o rádio que treme ao som da batida do funk. Santinha que por baixo do sutiã de renda amarelo claro, sustenta metros de papel bolha. A menininha que de comportada, não tem nada.

2) A que não tem vergonha em dizer o que pensa, que nunca tem medo de errar. Mas se começar a se interessar em ouvir o que falam dela, pode até pensar em escrever um livro sobre " como colocar os nossos defeitos nos outros ? ". Uma menina normal que vive a vida e aproveita todas as oportunidades que aparecem. Gosta de pintar o cabelo e algumas vezes alisá-lo. Curte todos os tipos de música, é popular e sabe ser falsa quando quer. Tem seu próprio estilo e odeia modinhas. Tem mais defeitos do que qualidades. Invejada por quase todos.

3) Você

Já parou para fazer sua escolha e refletir sobre os dois caminhos da vida, hoje ?

Lu.

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Qual a sua escolha?


Sabemos que a 'santidade' está em alta. Tão em alta que agora é moda arquinho de lacinho, cabelo de cachinho, unhas de cores suaves e maquiagem leve. Mas vai dizer que atrás de todo esse personagem não existe nenhuma maldade? Por trás desse arquinho, há um chifrinho. Por trás do cachinho, existe um diabinho. Por trás das cores suaves, o vermelho vibrante. E por trás da maquiagem existe toda maldade. Se tudo que se fala é de fato verdade, acabou todo tempo de santidade. Meninas se perdem e meninos as perseguem. Meninos se divertem e meninas enlouquecem. E onde isso vai parar? Lá longe, onde tiver que se julgar! E o arrependimento tomou conta do momento... O caminho foi traçado e ela pode não ter gostado. Naquele lugar quente, ela vai viver pra sempre. 

Thay.

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Tiago 3, 1-12 .


Muitos não conhecem, outros só ouviram falar, mas o EAC existe e é de se admirar. O mundo continua girando e tornando nossas mentes ainda mais poluídas, e nesse momento percebemos que é necessário sempre caminhar junto de Deus. O EAC mostra que o mundo já tinha seus defeitos há muito tempo atrás e que hoje nos julgamos uns aos outros sem pensar se o que fazemos é certo, sem pensar que fazendo isso não estamos nos ajudando, nem ajudando ao próximo. E será que é isso que a humanidade precisa? Ou o que falta é justamente a bondade, a vontade das pessoas de ajudarem e serem ajudadas? Falta paciência para ouvir as críticas e saber trabalhá-las, para que ela dê frutos. Hoje foi um dia de muito aprendizado, apesar de ser muito difícil não criticar, isso pode se tornar um exercício diário que, sem dúvida alguma, traz uma paz tamanha para a alma. Por isso, pratique exercícios! Não digo academia, esporte, mas digo exercício de sabedoria, de saber usar aquilo que muitos, há décadas atrás, já tentavam nos ensinar. E que hoje, não sabemos lidar e vivemos num cotidiano contraditório. Foi isso que tirei como lição dessa noite maravilhosa. Brigada círculo, brigada EAC  (:

Thay.

Pare de se achar!


Odeio pessoas que se acham! Se fossem mais bonitas do que as demais, ou qualquer outro argumento forte que justifique uma pessoa ser foda, até vai. Mas quem me serviu de motivo para escrever aqui não passa de um gordo, sem graça, com dupla personalidade e que ainda se acha o sedutor. Fico com raiva de ver que ainda existem pessoas que não perceberam isso.
Eu sei que é muito fácil apontar os defeitos dos outros e achar que os seus são sempre relevantes. Sei que devemos sempre olhar o lado positivo dos outros, mas com ele é muito difícil. Não sou perfeita a ponto de criticar os outros, e estou muito longe de ser, mas me cansa ter que aturar, calada, tudo de errado que ele faz.
Até tinha escrito um texto mais direto, falando o que eu realmente penso dele, mas preferi usar do eufemismo neste aqui.
Por favor, Camões de quinta, pare de se achar!
.
Lu.

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Me encantei pela Literatura.

Só hoje pude entender, de verdade, a fantasia da literatura.
Me encantei com o abandono daquele início clássico de conto de fadas, daquele tempo indefinido, e a espécie feliz da catacrese no final.
Me encatei quando minha amiga, lendo Fita Verde No Cabelo, chorou quando chegou a última linha do texto. Essa que me arrepiou a espinha e me trouxe o tesão pela literatura.
Me encantei com a prática e a facilidade que Guimarães Rosa teve de abrir nossas mentes, limpar nossa imaginação (acostumada sempre em finais "felizes para sempre") e contruí-la novamente com um pouco mais de realidade.
Me encantei quando ví que nessa história, assim como a nossa vida, o lobo é o destino final.
Me encantei pela literatura.
.
Lu.

terça-feira, 12 de maio de 2009

T parte 2




Há um outro T que mexe comigo. Porém, esse T é inacreditavelmente contraditório. Consegue ser tão infantil que não sabe lidar com o sentimento alheio. T trata isso como brincadeira ou um jogo que ele manipula. Isso não me faz bem. Não sei ser tratada como qualquer, afinal, não sou. T já foi, e foi mesmo, um grande amor. Mas e agora? O que sinto por T? T tem tantas particularidades... Muda de humor tão facilmente... T me faz acreditar em tudo que diz, e me faz ter raiva de mim por tornar verdade tantas mentiras. T trata todas assim, então porque diz que tem amor só por mim? Gostaria de ainda poder dizer que com T vivo um conto de fadas ou que ao lado de T eu sonho acordada (como costumava dizer nas cartas), mas nem tudo acontece como desejamos. Se fosse assim, aah... sabe lá quando desistiria desse amor.
.
Thay.

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Pra não dizer que eu não falei das.. dos homens!


Como são lindos, atraentes, fofos e ao mesmo tempo tão grosseiros, implicantes e infantis...? Por muito tempo acreditei que só existiam príncipes e por qualquer um que me apaixonasse viveria um "Romeu e Julieta". Mas com a convivência, percebe-se a capacidade que eles tem de viver um eterno teatro. São capazes de nos controlar como marionetes e nos fazer derramar lágrimas todas as noites. Queria eu, não achar nenhuma graça no amor ou nas histórias lindas que nascem da troca de olhares... Mas não consigo, e é como dizem pra viver um grande amor, é necessário superar a dor. Cada lágrima é um aprendizado e só me deixa mais racional, em vez de emocional. Dessa maneira, algumas meninas preferem deixar suas princesas aprisionadas na torre... e sabe lá quando irão mostrar essa princesa novamente. 

"Quanto vale o amor, quanto vale a dor, quando vale então fazer das tripas coração?"
Jota Quest.


Thay.

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Minha obs.


" - Não se preocupe, um dia, todos nós vamos morrer! "
Quando meu professor de Biologia disse isso com a ajuda do eco da sala (devido a sua voz super alta), sentí um frio na barriga.
Pra falar a verdade, acho "morte" uma palavra macabra e muito complexa. Imagino como o mundo seria se a humanidade fosse imortal, onde poderíamos tomar uma Coca-Cola e bater um papo com Drummond na praia de Copacabana. Estranho, não?! Mas se vivessemos para sempre, iríamos fazer de nossos dias uma rotina. Não posso reclamar muito, só tem 3 meses que comecei a enxergar a rotina como uma perda de tempo.
Por não saber quando essa última etapa da vida vai chegar, me sinto pressionada, por mim mesma, em aproveitar todas as situações, para não me arrepender quando estiver, em qualquer dos sentidos, impossibilitada.
Obs: Bem que essa hora poderia chegar no fim dos meus 107 anos. Quando a minha última história for assistida pelos meus tataranetos.
.
@ Não deixe nada pra semana que vem, porque semana que vem pode nem chegar. Pitty
.
Lu.

terça-feira, 5 de maio de 2009

T de lá .


Existe um T que mora longe. Longe, mas perto. Perto no coração, em pensamento e nas lembranças. E longe do abraço, do beijo e do tato. Gosto de T, e sei que T também gosta de mim. Mas T gosta de estar perto das praias, lá na região dos lagos. E eu não me imagino fora desse amontuado de prédios, buzinas e correria. Outro dia encontrei T de novo, depois de tempos, e cresceu ainda mais o que sentia. T é até romântico, sincero, mas não presta, como a maioria da espécie. Queria eu ter T sempre por perto, aí sim T seria mais que amigo. Mas T é como eu, não acredita em fidelidade à distância, afinal, se nos relacionamentos próximos ou até em casamentos existem traições, longe fica mais difícil ainda de controlar. E só por isso eu não estou, de fato, com T. Mesmo não prestando T é lindo comigo, em todos os sentidos. Porém, continua morando lá, lá longe e aqui bem perto.

Thay.