Não quero ter a terrível limitação de quem vive apenas do que é passível de fazer sentido. Eu não: quero uma verdade inventada.
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quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Resolvi ler um livro da Martha Medeiros, chamado 'Fora de Mim' e logo em seguida um outro chamado 'Espíritos entre Nós'.  Um não tem absolutamente nada a ver com o outro, mas ambos me fizeram pensar muito. O primeiro me lembrou várias fases de mim e o outro me fez pensar como será quando eu como parte física não existir mais. Daí eu comecei a pensar que tudo que acontece aqui, pode não morrer aqui e isso me fez pensar mais ainda que essa dorzinha que eu ainda sinto de ter 'perdido' alguém que amava muito, pode não acabar nessa vida. Já se questionou sobre isso? Pois é. Eu fiz isso e me transbordei de dúvidas. Porque não podemos escolher quem queremos ou não nas nossas próximas vidas? Eu não quero mais ele, não quero nem pintado de ouro, não quero nem na forma mais perfeita que um ser possa ter. Ele foi algo totalmente diferente, uma experiência que mudou muito ao longo de anos e eu realmente não quero repetir, nem ao menos dar outra oportunidade pra isso. Percebi ao ler o primeiro livro que podemos sofrer muito por algo pequeno demais e que mesmo ao passar por tudo isso, outros sofrimentos virão, lógico que nada é igual ao que já passou, nada se compara, mas sempre acontecem coisas do tipo. Quando comecei a ler o segundo, percebi que muitas pessoas sofrem por coisas que realmente não precisam sofrer, que apesar da dor da perda, as vezes a perda pode representar algo muito positivo. E pensando nisso, resolvi encaixar um pensamento no outro, um aprendizado com o outro, e fatalmente me acrescentou muito. Pelo simples fato que me mostrou mais uma vez que na minha vida parece que alguém fala comigo atráves de livros, de músicas, de acontecimentos... Sempre tem coisas acontecendo que respondem as minhas perguntas, e mesmo que eu não pergunte, me esclarecem dúvidas internas que ninguém sabe. É incrível. Não sei se posso chamar isso de intuição, mas com certeza posso chamar de proteção. Seja lá quem fala comigo ou o que isso represente, me faz um bem enorme! 

Thayná Meyohas.