Não quero ter a terrível limitação de quem vive apenas do que é passível de fazer sentido. Eu não: quero uma verdade inventada.
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quarta-feira, 29 de abril de 2009

Nossas próprias estações



Muitas vezes me pego pensando e sinto falta de um psicólogo 24 horas por dia, para tentar solucionar todas as minhas dúvidas e esclarecer todos os meus pensamentos sem fundamento. Da última vez percebi o quão parecido com as árvores nós somos. Mudamos sempre de estaçao. Certas horas, estamos cheios de folhagens, flores e frutos, porém outras, como no outono, ficamos vazios e sombrios. Mas qual a graça das estações se não as transformações que ocorrem nelas? Que graça teria no outono se não nos permitisse observar o quão linda é a primavera, que não só floresce as ásvores como também nossas vidas? O tempo passa e aprendemos a conviver com nossas estações, ou será que não? A vida nos enche de surpresas e muitas vezes o outono parece não acabar ou o verão nunca chegar. Parece que estamos vivendo num profundo inverno, como no fim de uma relação, onde na maioria das vezes, nos sentimos frios, pálidos, sem ânimo. Porém quando de fato nos deparamos novamente com o amor ou com uma simples paz interior, nos sentimos como uma floresta temperada. Vibrante, colorida, leve e simplesmente linda. Como se o verão finalmente tivesse chegado pra ficar em nossas vidas. Ou é assim que buscamos nos sentir, ao menos. E agora? Agora está chegando a primavera. ;)

Thay.

Sócrates vai me ensinar?




Nunca foi tão complicado saber, exatamente, até onde nosso sentimento é capaz de chegar. Será que é normal você se apegar a uma pessoa sem saber como ela é de verdade? E a forma como ela te trata, é a mesma com outras? Existe um carinho a mais (involuntário por simpatia)? Tenho que conhecê-lo melhor.
Existe algum efeito colateral quando levamos as palavras para a interpretação do nosso coração-conceito? Vejo o quanto é ruim ser inexperiente quando o assunto é o próprio sentimento. Só de saber que sou vítima, me causa uma vontade de criar uma máquina com a arte de persuadir mentes, juro que só usaria nele. Se junto houvesse um sistema de tradução do ego? Creio que me chamariam de ego.ísta. Volto à realidade e me pego aconselhando os que desabafam suas opiniões e pensamentos. Invejo-os por um momento.
A nostalgia me toma conta quando digo amar outro que nao seja ele. Amar? Essa passagem final pela adolescência me requer um manual.
Admiro os tradutores do cérebrocardíaco.

@ E se eu dormir, peço que não me acordem sem a solução. Dublin

Lu.