Não quero ter a terrível limitação de quem vive apenas do que é passível de fazer sentido. Eu não: quero uma verdade inventada.
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quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Era uma vez o agora.


Você não será nada se quiser ser tudo.
Solornon Schechter


Merda, as consequências de ficar três meses limpando meus olhos e sentindo o gosto de uma água levemente salgada foram rugas.
Maldita fase em achar que minha vida podia ser um conto de fadas. Seria tão mais fácil eu viajar para a Disney e me sentir uma rainha todo o dia, encontrar meu par perfeito, ter um casamento perfeito, morar numa casa perfeita, ter uma família perfeita, um cachorro perfeito e uma vida perfeita. Perdi tempo da minha vida tentando achar essa tal perfeição... e se encontrasse acharia chato viver assim em cinco minutos.
Nesse tempo eu não fui 8 nem 80, não fui sim nem não, não fudi e nem sai de cima, fui você, fui ela mas não fui eu. O medo de ser julgada tomou conta de mim de maneira descontrolada e hoje me arrependo de ter deixado ele tomar conta de mim desse jeito. Ok, eu aprendi coisas importantes nesse tempo, vi que as pessoas são as últimas a falar bem, mas não perdem tempo em contar uma coisa ruim, um podre, uma fofoca. Se você não gostar de você, quem vai gostar? quem mais precisa gostar?
Chega de achar que você pode ser perfeito, no máximo você pode ser você, procure evoluir mas conservando suas principais características. Afinal, que graça teria não ter graça? Ser normal é muito chato, vai por mim.

Lu.

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