Não quero ter a terrível limitação de quem vive apenas do que é passível de fazer sentido. Eu não: quero uma verdade inventada.
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segunda-feira, 5 de abril de 2010

Azedume.


Tire esse azedume do meu peito
E com respeito trate minha dor
Se hoje sem você eu sofro tanto
Tens no meu pranto a certeza de um amor,

Sei que um dia a rosa da amargura
Fenecerá em razão de um sorriso teu
Então, a usura que um dia sufocou minha alegria há de ser o que morreu

Dai-me outro viés de ilusão
Pois minha paixão tu não compras mais com teu olhar
Leva esse sorriso falso embora
Ou fale agora que entendes meu penar

A lágrima que escorre do meu peito
É de direito pois eu sei que tens um outro alguém
Mas peço pra que um dia se pensares em trazer-me seus olhares
Faça por que te convém

Lu Haddad

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