Não quero ter a terrível limitação de quem vive apenas do que é passível de fazer sentido. Eu não: quero uma verdade inventada.
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quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Tudo Que Vai.


Hoje é o dia. Eu quase posso tocar o silêncio. A casa vazia, só as coisas que você não quis me fazem companhia. Eu fico à vontade com a sua ausência. Eu já me acostumei a esquecer.
Tudo que vai, deixa o gosto, deixa as fotos... quanto tempo faz? Deixa os dedos, deixa a memória. Eu nem me lembro mais.
Salas e quartos somem sem deixar vestígio. Seu rosto em pedaços misturado com o que não sobrou do que eu sentia. Eu lembro dos filmes que eu nunca vi passando sem parar, em algum lugar.
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Lu.

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