Não quero ter a terrível limitação de quem vive apenas do que é passível de fazer sentido. Eu não: quero uma verdade inventada.
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segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Filme.


Como que num filme ela se foi. Virou a curva num final misterioso, coisa e tal. Logo o close fecha em meu rosto e é amargo o gosto que sinto. Nem se minto chego a imaginar um final feliz.
A atriz que eu sempre quis contracenar era exigente demais. Não que fosse popular. Como eu nunca fui o ator principal, nem mal coadjuvante apenas sigo adiante a representar.
Representar, representar. Eu sei, jamais se faz com alguém dizer que tem porque não dar valor. O amor não é cinema pra ter longas metragens de cenas clichê. E só pra dizer: Na cena em que eu devia aparecer, o Diretor quis inovar, no meu lugar pôs um dublê. E sem ver que eu saía de foco, nem me toco e perco os sentidos. Estou perdido sem luz, sem câmera e sem ação. Estou sem ação, estou sem ação.
Eu sei, jamais se faz com alguém dizer que tem porque não dar valor.

Lu.

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