Não quero ter a terrível limitação de quem vive apenas do que é passível de fazer sentido. Eu não: quero uma verdade inventada.
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terça-feira, 5 de maio de 2009

T de lá .


Existe um T que mora longe. Longe, mas perto. Perto no coração, em pensamento e nas lembranças. E longe do abraço, do beijo e do tato. Gosto de T, e sei que T também gosta de mim. Mas T gosta de estar perto das praias, lá na região dos lagos. E eu não me imagino fora desse amontuado de prédios, buzinas e correria. Outro dia encontrei T de novo, depois de tempos, e cresceu ainda mais o que sentia. T é até romântico, sincero, mas não presta, como a maioria da espécie. Queria eu ter T sempre por perto, aí sim T seria mais que amigo. Mas T é como eu, não acredita em fidelidade à distância, afinal, se nos relacionamentos próximos ou até em casamentos existem traições, longe fica mais difícil ainda de controlar. E só por isso eu não estou, de fato, com T. Mesmo não prestando T é lindo comigo, em todos os sentidos. Porém, continua morando lá, lá longe e aqui bem perto.

Thay.

1 comentários:

Julia K. disse...

Essa sua vida é cheia de T's, amiga! hahaha