Não quero ter a terrível limitação de quem vive apenas do que é passível de fazer sentido. Eu não: quero uma verdade inventada.
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sexta-feira, 8 de maio de 2009

Minha obs.


" - Não se preocupe, um dia, todos nós vamos morrer! "
Quando meu professor de Biologia disse isso com a ajuda do eco da sala (devido a sua voz super alta), sentí um frio na barriga.
Pra falar a verdade, acho "morte" uma palavra macabra e muito complexa. Imagino como o mundo seria se a humanidade fosse imortal, onde poderíamos tomar uma Coca-Cola e bater um papo com Drummond na praia de Copacabana. Estranho, não?! Mas se vivessemos para sempre, iríamos fazer de nossos dias uma rotina. Não posso reclamar muito, só tem 3 meses que comecei a enxergar a rotina como uma perda de tempo.
Por não saber quando essa última etapa da vida vai chegar, me sinto pressionada, por mim mesma, em aproveitar todas as situações, para não me arrepender quando estiver, em qualquer dos sentidos, impossibilitada.
Obs: Bem que essa hora poderia chegar no fim dos meus 107 anos. Quando a minha última história for assistida pelos meus tataranetos.
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@ Não deixe nada pra semana que vem, porque semana que vem pode nem chegar. Pitty
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Lu.

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