Não quero ter a terrível limitação de quem vive apenas do que é passível de fazer sentido. Eu não: quero uma verdade inventada.
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quinta-feira, 28 de maio de 2009

Minha garganta agora é vácuo.



Há muito tempo vinha deixando palavras aprisionadas em minha garganta, mas hoje elas resolveram apelar para a liberdade de expressão, fizeram uma rebelião! Comecei a perceber o motivo da mesma, era a individualidade alheia de alguns. Pobres esses que fazem uso desta... Pena, desprezo, acho que é mais ou menos isso que sentimos, nós, vítimas dessa individualidade alheia. Tenho certeza que eles receberão o troco desta conta enorme que deixaram no nosso coração, partido. Sim, fomos bobas, ou talvez, sonhadoras e apaixonadas demais a ponto de fantasiar qualquer palavra simples vinda de vocês. Pensam mesmo só em si, capazes de fingir nunca terem sentido nada ali dentro. Capazes de inventar mentiras. Inconsequentes. Minha garganta começa a esvaziar... Páro e pergunto-me:  onde foi parar toda palavra de honra dos homens? É, sinto que o sentimentalismo feminino permanece, mas as características mais admiráveis de um homem, desapareceram. Ou será que nunca existiram? Considero mais provável a segunda opção, que tenhamos visto algo que não existia. Afinal, contradizendo a idéia de que o amor é cego, para mim, o amor nos faz ver até demais! 

Thay.

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