Não quero ter a terrível limitação de quem vive apenas do que é passível de fazer sentido. Eu não: quero uma verdade inventada.
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sábado, 16 de maio de 2009

1,2 ou 3?


O mal de quase todos nós é que preferimos ser arruinados pelo elogio a ser salvos pela crítica. (Norman Vincent)

Fazer escolhas nunca foi o meu forte. Não gosto de selecionar uma e descartar o resto sem muitos motivos, sem poder voltar atrás. O que me faz ser assim é o medo de errar, desapontar o outro, me preocupar sempre com o que pensam ao meu respeito. Me fazem esquecer das minhas vontades.
Gosto muito de agradar a todos, escolhas, certamente, são um bom método. Por exemplo, o bem e o mal. Todos os dias me deparo com alternativas que mudarão alguma coisa em mim, seja essa mudança negativa ou positiva. Fato que as influências são fortes demais a ponto de mudar tudo, mudar um dia ou uma vida.
O mundo hoje nos julga da seguinte maneira:

1) Menininha estudiosa com os cabelos presos por uma fita rosa chá, tímida nas primeiras trocas de palavras. Aquela que quando chega em casa, fecha todas as janelas e aumenta o rádio que treme ao som da batida do funk. Santinha que por baixo do sutiã de renda amarelo claro, sustenta metros de papel bolha. A menininha que de comportada, não tem nada.

2) A que não tem vergonha em dizer o que pensa, que nunca tem medo de errar. Mas se começar a se interessar em ouvir o que falam dela, pode até pensar em escrever um livro sobre " como colocar os nossos defeitos nos outros ? ". Uma menina normal que vive a vida e aproveita todas as oportunidades que aparecem. Gosta de pintar o cabelo e algumas vezes alisá-lo. Curte todos os tipos de música, é popular e sabe ser falsa quando quer. Tem seu próprio estilo e odeia modinhas. Tem mais defeitos do que qualidades. Invejada por quase todos.

3) Você

Já parou para fazer sua escolha e refletir sobre os dois caminhos da vida, hoje ?

Lu.

1 comentários:

Anônimo disse...

Eu li, mas como não me encontro no público alvo deste texto não tenho muito o que comentar... Vou dizer então que eu gosto do seu jeito, livre, de escrever, e da pouca preocupação com os formatos.. Se você um dia se sentir a vontade para tal, tenta escrever um poeminha, só pra ver como ficaria, aposto que vai ficar com..

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